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Após impasse com Eduardo Bolsonaro e reviravolta, PL escolhe deputado Filipe Barros para presidir comissão

Maior bancada da Câmara teve dificuldade para definir chefias das comissões de Relações Exteriores e Segurança Pública, que, após eleição tumultuada, será presidida por Paulo Bilynskyj.


Foto: CNN Brasil
Maior bancada da Câmara teve dificuldade para definir chefias das comissões de Relações Exteriores e Segurança Pública, que, após eleição tumultuada, será presidida por Paulo Bilynskyj. Partido com maior bancada da Câmara, o PL teve duas reviravoltas na escolha das presidências das comissões permanentes da Casa.

A sigla tem 92 deputados e, por isso, escolheu o comando de seis comissões. Os presidentes, indicados pelo partido, costumam ser eleitos por acordo, sem enfrentar adversários dentro da mesma bancada.

Nesta quarta, no entanto, o partido quase rachou sobre o comando da Comissão de Segurança Pública. Dois deputados disputaram a indicação do partido para a presidência e quase decidiram no voto o comando do colegiado.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) fechou um acordo com o então líder do PL Altineu Côrtes (PL-RJ) e abriu mão do comando da comissão em 2024 em favor de Alberto Fraga (PL-DF).

Ele esperava assumir a presidência da comissão em 2025, mas o deputado Coronel Meira (PL-PE) apresentou candidatura avulsa. Com perfil mais moderado, deputados da comissão disseram que ele teria mais votos e acabaria eleito.

Após apelo do líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e do líder da oposição, Zucco (PL-RS), Meira retirou a candidatura avulsa em favor do acordo fechado no ano passado e Bilynskyj foi o único a concorrer.

"O gesto do Coronel Meira em facilitar o cumprimento de um acordo pretérito à minha liderança engrandece ainda mais o nosso querido Coronel Meira. Na política, gestos valem mais que palavras e ações", afirmou Sóstenes.

Bilynskyj (PL-SP) foi eleito com 20 votos sim e 6 votos em branco.

Relações exteriores

O PL também enfrentou divergências internas no processo de escolha do indicado para o comando da Comissão de Relações Exteriores.

A sigla mergulhou de cabeça na disputa pela presidência do colegiado depois de o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defender que o espaço poderia gerar frutos ao PL, baseado na proximidade entre o clã Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Por algumas semanas, a cadeira foi prometida pelo partido ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na terça (18), de surpresa, Eduardo anunciou que abriria mão do cargo e se licenciaria do mandato de deputado federal.

Eduardo também defendeu que o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), assumisse o comando do colegiado em seu lugar. Mais tarde, ainda na terça, Jair Bolsonaro desautorizou o próprio filho.

Bolsonaro atuou para que Filipe Barros (PL-PR) fosse o escolhido pelo partido. Segundo aliados, o ex-presidente argumentou que seria melhor para o bloco de oposição manter Zucco dedicado à liderança do grupo na Câmara.

A indicação defendida por Jair Bolsonaro foi confirmada, e Filipe Barros, que foi líder da oposição na Câmara em 2024, foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores na manhã desta quarta.

G1

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