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Levantamento realizado entre 19 e 23 de fevereiro em estados que concentram 62% do eleitorado aponta percepção negativa sobre a economia, mesmo com a alta do PIB no último ano. Quaest: Desaprovação de Lula supera aprovação em 8 estadosPara a maioria dos eleitores de 8 estados brasileiros a economia piorou em 2024 e para mais de 90% o preço dos alimentos aumentou no último mês. É o que mostra a pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento foi realizado entre 19 e 23 de fevereiro nos estados da Bahia, de Goiás, Minas Gerais, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo, que, juntos, representam 62% do eleitorado brasileiro.A margem de erro é de 2 pontos percentuais para o estado de São Paulo e 3 pontos percentuais para os demais estados. O nível de confiança é de 95%.Saiba mais:Quaest: Maioria em 8 estados acha que Brasil está indo na direção errada, e que Lula deveria fazer governo diferenteQuaest: Aprovação de Lula é menor que votação do presidente no 2º turno de 2022 em 8 estadosQuaest: desaprovação a Lula ultrapassa 60% em SP, RJ e MG; aprovação cai mais de 15 pontos na BA e em PE???? O estado de São Paulo teve a maior percepção negativa, onde 62% avaliaram que a economia havia piorado no último ano. Para 9%, melhorou. ???? Em comparação com a série histórica da pesquisa, o indicador de piora da economia teve o maior crescimento no estado de Pernambuco, um dos redutos eleitorais do presidente Lula (PT). No levantamento anterior, realizado em abril de 2024, 27% dos entrevistados no estado avaliavam que a economia havia piorado, percentual que agora chega a 51% — ou seja, um aumento de 24 pontos percentuais. "A sensação de piora na economia pode ser explicada pela quase unanimidade na percepção de aumento no preço dos alimentos nos 8 estados pesquisados. Embora em SP a inflação acumulada de alimentos tenha chegado a 10% em 2024, e em Salvador tenha sido bem menor, 5,84%; nos dois estados, 95% afirmam que os preços de alimentos subiram no último mês", diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.'Prévia do PIB' do BC indica que Brasil cresceu 3,8% em 2024 e mostra aceleração da economiaQuestionados sobre a variação do preço dos alimentos no último mês, mais de 90% dos entrevistados em todos os estados afirmaram que os preços aumentaram (veja abaixo).A pesquisa também questionou se está mais fácil ou mais difícil conseguir emprego. Apenas para os eleitores do Paraná a percepção é de que está mais fácil do que difícil encontrar trabalho. Nos demais estados, está mais difícil do que fácil. ???? Confira os números de cada estado sobre a piora na economiaSão PauloPara 62% dos entrevistados no estado, a economia piorou no último ano, enquanto 28% consideram que está igual e outros 9% que a economia melhorou em 2024. 3% não sabem ou não responderam. Minas GeraisPara 59% dos entrevistados no estado, a economia piorou no último ano. 26% consideram que está igual e outros 13% que a economia melhorou em 2024. 2% não sabem ou não responderam. ParanáPara 61% dos entrevistados no estado, a economia piorou no último ano (antes eram 49%). 25% consideram que está igual e outros 12% que a economia melhorou em 2024. 2% não sabem ou não responderam. Rio Grande do SulPara 59% dos entrevistados, a economia piorou no último ano. 31% consideram que está igual e outros 12% que a economia melhorou em 2024. 1% não sabe ou não respondeu. No estado, o instituto não realizou nenhum levantamento anterior.GoiásPara 58% dos entrevistados, a economia piorou no último ano. 26% consideram que está igual e outros 14% que a economia melhorou em 2024. 2% não sabem ou não responderam.Pernambuco Para 51% dos entrevistados, a economia piorou no último ano. 30% consideram que está igual e outros 18% que a economia melhorou em 2024. 1% não sabem ou não responderam.BahiaPara 50% dos entrevistados, a economia piorou no último ano. 32% consideram que está igual e outros 16% que a economia melhorou em 2024. 2% não sabem ou não responderam.Rio de JaneiroPara 60% dos entrevistados, a economia piorou no último ano. 29% consideram que está igual e outros 10% que a economia melhorou em 2024. 1% não sabe ou não respondeu. No estado, o instituto não realizou nenhum levantamento anterior.